Usar a tecnologia como meio para mudar a cultura dos negócios e dar seguimento a um avanço de cultura deve ser o próximo passo da evolução do comércio no Brasil e no mundo. “Tem que haver uma mudança importante que pressupõe um negócio de varejo que olhe menos para produto e operações e olhe mais para cliente e dados”, defende Alberto Serrentino, fundador da Varese Retail. Ele discutiu as tendências para o setor durante o National Retail Federation (NRF), um dos maiores eventos do segmento no cenário internacional.
O executivo, que participa, hoje (6), do Cenários do Varejo – evento organizado pela Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) -, afirmou que as redes de varejo terão de ter muito mais atenção para montar estratégias aliadas à tecnologia. Entre os pontos defendidos por ele, está o entendimento de repensar a função das lojas físicas, que deverão funcionar como pontos focados em experiência e oferecimento de serviços.
“Não há a menor dúvida de que as lojas física cumprirão um papel estratégico para o varejo. Não é se a loja continuará existindo, é entender qual o papel que a loja vai desempenhar e como as empresas têm de trabalhar o composto do negócio para que a loja física gere o retorno que ela pode gerar”, disse Alberto.
Tecnologia
Outro ponto discutido pelo fundador da Varese Retail é o cuidado que as empresas terão de desenvolver a partir do uso dos dados dos clientes. Entender como as tecnologias estão transformando as relações de consumo é um dos fatores mais relevantes para os negócios a partir de agora.
“Tem de haver uma mudança importante que pressupõe um negócio de varejo que olhe menos para produto e operações e olhe mais para cliente e dados. Essa é uma mudança muito importante para o futuro de negócios, que terão de começar a ser orientados a clientes e dados de clientes, trabalhando de forma mais estratégica”, disse.
Serrentino também reforçou que as empresas terão de reduzir barreiras entre as lojas físicas e digitais.
Fonte: Diário do Nordeste/Classe Contábil